Aeroporto
A vida é um aeroporto repleto de terminais e conexões. Umas pessoas conduzem a outras, umas acrescentam mais outras menos. A umas doas, de outras recebes, e no fundo, andamos todos "ligados" pelos múltiplos passageiros que vão passado, por cada aeroporto.
"Perdemos" as pessoas que amamos porque partem para outro plano, porque mudam de vida, porque nós mudamos a nossa. "Perdemos" porque houve afastamento, porque aconteceram mil e uma coisas, porque o relógio não parou no "exacto momento que queríamos".
"Perdemos" porque o propósito foi cumprido e se assim foi, na realidade, não perdemos...
As pessoas chegam e partem, tal como nós chegamos e depois partimos, porque o tempo escasseia e ainda há muito a ser feito...
Lamentamos as perdas, sentimos a dor dilacerante da alma quando alguém se vai, não apenas por "amor" mas também, por apego. Apegamos-nos aos que connosco caminham, aos que consideramos companheiros de jornada, aqueles que são do mesmo sangue sem serem família, mas também esses podem deixar de o ser pois o propósito cumpriu-se, e por isso, não perdemos, ganhamos!
Ganhamos essa oportunidade de ser, de estar, de aprender, de viver um pouco do outro, de partilhar um pouco de nós. O que damos uns aos outros é exclusivamente tempo.
A vida muda o sentido da caminhada, às vezes de forma tão abrupta, tão repentina, que quando damos conta, simplesmente, já mudou. Assim a própria vida nos diz que não podemos "controlar" tudo, embora o Homem insista, ainda assim, no contrário.
A vida é um aeroporto onde todos conhecemos terminais diferentes pois temos bilhetes distintos. Alguns pernoitam e partem, outros têm de apanhar um voo de ligação. Existe alguns que ficam durante um período de tempo e outros vão permanecer mesmo depois do aeroporto deixar de ser, um aeroporto.
"Perdemos" as pessoas que amamos porque partem para outro plano, porque mudam de vida, porque nós mudamos a nossa. "Perdemos" porque houve afastamento, porque aconteceram mil e uma coisas, porque o relógio não parou no "exacto momento que queríamos".
"Perdemos" porque o propósito foi cumprido e se assim foi, na realidade, não perdemos...
As pessoas chegam e partem, tal como nós chegamos e depois partimos, porque o tempo escasseia e ainda há muito a ser feito...
Lamentamos as perdas, sentimos a dor dilacerante da alma quando alguém se vai, não apenas por "amor" mas também, por apego. Apegamos-nos aos que connosco caminham, aos que consideramos companheiros de jornada, aqueles que são do mesmo sangue sem serem família, mas também esses podem deixar de o ser pois o propósito cumpriu-se, e por isso, não perdemos, ganhamos!
Ganhamos essa oportunidade de ser, de estar, de aprender, de viver um pouco do outro, de partilhar um pouco de nós. O que damos uns aos outros é exclusivamente tempo.
A vida muda o sentido da caminhada, às vezes de forma tão abrupta, tão repentina, que quando damos conta, simplesmente, já mudou. Assim a própria vida nos diz que não podemos "controlar" tudo, embora o Homem insista, ainda assim, no contrário.
A vida é um aeroporto onde todos conhecemos terminais diferentes pois temos bilhetes distintos. Alguns pernoitam e partem, outros têm de apanhar um voo de ligação. Existe alguns que ficam durante um período de tempo e outros vão permanecer mesmo depois do aeroporto deixar de ser, um aeroporto.
💜
Petra Silva
(Mystic Soul)
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